sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Um filme muito amigo


Salut!
Vamos falar de filmes marcantes. Esse eu fui buscar no baú mas falo na mesma porque gosto muito: Filadélfia. As novas gerações e as antigas que não conhecem esse filme tratem de resolver essa falha na sua bagagem filmográfica, por favor, porque essa película exala arte e sensibilidade. Não vou contar muito da história, prefiro que descubram isso sozinhos, mas vou falar sobre os sentimentos que ela desperta.

Antes de mais nada quero deixar bem claro que eu não sou uma crítica de filmes, muito menos de arte. Entretanto acredito que, tendo sensibilidade e conhecimento, posso muito bem tecer alguns comentários sobre as artes que vejo e me comovem.

Filadélfia é um filme indescutivelmente marcante, quem viu sabe do que eu falo e entende a comoção que causa o personagem vivido por Tom Hanks e a honestidade que transparece de Denzel Washington, dois atores extraordinários que defloram emoções intensas e polêmicas. Polêmicos também são os temas abordados no longa-metragem, aids, homossexualismo, ética trabalhista, precoceito sexual e racial, aceitação familiar de diferenças.

Tantas pautas representadas em cenas de apertar o coração a dar um nó na boca do estômago. Uma dessas cenas se não arranca prantos ao menos libera suspiros quando Andrew Beckett (Tom Hanks) apresenta a Joe Miller (Denzel Washington) a voz profunda de Maria Callas. Outra tensa e incrível ambientada numa biblioteca desperta compaixão pela situação dos personagens. Outra, Miguel Alvare (Antonio Bandeiras) desesperado no hospital. Mais outra, constrangedoramente verdadeira, quando Andrew pede ajuda a Joe em seu escritóriio de advocacia. E ainda outra na casa da família de Andrew, linda e comovente.

São cenas que transformam o filme inteiro num turbilhão bem equilibrado de emoções e mensagens claras o diretor (Jonathan Demme) passou aquilo que queria, uma história de amor, aceitação e respeito, de forma meticulosamente orquestrada. Ao fazê-lo, transforma atores cenários e músicas em instrumentosnafinados com os temas e executados com destreza.

Sim, Filadélfia apaixona, encanta, envolve e faz raciocinar sobre como evemos encarar a vida e seus intepéries. Tudo em sincronia.

E a música tema é perfeita ("The streets of Philadelfia" de Bruce Sringsteen). Ela age como um outro personagem, um personagem que fica velando pelos outros, aconchegando suas dores, embalando seus corações e nos fazendo entrar ainda mais nas vidas dos outros pesonagens, chorandopor eles e por nós.
Filadélfia simplesmente.

A tout a l'houre!

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